Inocência Roubada - Crítica
Inocência Roubada é uma adaptação de um espetáculo de dança da bailarina, atriz e diretora Bescond, a produção é baseada em uma história real. A dança foi a forma encontrada por ela para se libertar dos traumas sofridos na infância. Abusada sexualmente por um amigo dos pais, primeiro levou isso para os palcos recebendo vários prêmios, Depois com o marido e diretor Éric Métayer levaram a história para o cinema.
No longa somos apresentados a Odette uma garota que ama dançar e desenhar , um amor tão grande pela dança que leva a mesma a ser destaque entre as bailarinas da sua turma, porém o que parecia ser uma vida perfeita muda completamente quando ela conhece um amigo de seus pais. Evento que causa um grande trauma na garota, este que se mostra presente em toda a sua vida e o filme nos mostra como Odette lida com isso se envolvendo com lugares, pessoas, drogas, entre outros. O que notamos no andamento linear do filme e inclusive é o que torna este mais interessante, é que em cada fase da vida de Odette notamos a presença deste trauma e embora este seja refletido de formas distintas, todas as formas levam a protagonista ao mesmo sofrimento e isso torna um ciclo a qual poucas vezes presenciamos no cinema.
No desenrolar de sua história, Odette conhece uma psicóloga a qual possui grande influência na conclusão magnifica do filme, o sofrimento da protagonista é apresentado de uma forma intensa e consequentemente atribui um grande vínculo sentimental ao público.
Minha nota final é 8,5
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